Às vezes
Não é preciso dizer nada...
Os olhares cúmplices
E as mãos entrelaçadas
Dizem tanto
Tanto...
Que as bocas
Permanecem caladas
Para que não se gastem
Os verbos importantes
Que mais tarde
Poderão fazer falta
Noutras conversas
Noutros instantes
Onde o silêncio
Por si só
Não bastará
Para dizer
A verdade
Do sentimento
Que se esconde
Envergonhado...
Medusa
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