Na quietude dessas águas...
Permaneces em silêncio...
Encontras-te com as mágoas...
Que te avisam da imensidão...
E...
... da lonjura do tempo...
Saboreias o momento...
Que imaginas na perfeição!!
Águas
Que brotam da terra
Selvagem...
Águas
Frias e cristalinas
Sangue da serra
Selvagem...
Águas
Que correm livres
Pela escarpa agreste
Selvagem...
Águas
Correntes divinas
Desde o seu algar
Até ao leito do rio
Selvagem...
Águas
Frias e cristalinas
Daquela minha terra
Selvagem...
De volta
Ao lugar
Onde cresci
Encontrei
Apenas retalhos
Daquilo que não vi
De volta
Ao lugar
Onde tanto corri
Encontrei
Apenas silvados
Cobrindo
A terra seca
Do verde
Que ali eu já não vi
De volta
Ao lugar
Onde inocente sorri
Encontrei
Apenas orvalhos
Refrescando
Os campos outrora regados
E que agora não vi ali
De volta
Ao lugar
Onde sempre te vi
Encontrei
Apenas o assento
Vazio... de ti!
De volta
Ao lugar
Onde amanheci
Encontrei
Apenas telhados
Vazios
Das gentes
Que já ali não vi
E...
... entristeci!!...
Este blog é apenas uma cópia do seu original, que mora num outro espaço virtual sob o nome de ECOS. Senti necessidade de criar este clone, por lhe ter um carinho muito especial, pois foi com ele e por ele, que experimentei o gosto pela escrita... e por não o sentir seguro no servidor em que se encontra alojado. No fundo, apenas porque não o queria perder... Este blog não permite comentários... acaso me queiram dizer algo, podem fazê-lo por email medusalinda@gmail.com