Poderá a tua luz algum dia
Ser o reflexo dessa tua vida
Que se fecha sem sentido
Dentro de paredes frágeis
... como o vidro...
Poderá ela algum dia
Ser o teu guia?
Como é triste esse teu fado
De pássaro engaiolado
Numa redoma de vidro
Com asas presas
Que só de olhar...
Dá pena de ver!
Do tanto que queres voar
Sobram-te apenas as penas
Das asas prendidas
Ao teu sonho
Sem que o possas viver
Só na tua imensa tristeza
De nele permanecer
E não te poderes libertar...
Do ser ao parecer
Vai um pulinho de um passarinho
Que não consegue voar...
Ferido de morte
No seu pequeno ninho...
Medusa
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