Vem
Dá-me a tua mão
Vamos fazer uma viagem
Ao sabor do vento
Apanhamos aquela nuvem ali
Não é preciso bagagem
Basta o teu corpo e o meu
Abraçados no tempo
Vem
Não tenhas medo
Larga a tua solidão
Despede-te dos receios
Liberta-te das fraquezas
Vagueando na imensidão
Rumo ao desconhecido
Alheios ás incertezas
Vem
Aprende a voar
Ensina-me também
Encontro-me contigo a sós
Onde espero alcançar
O pleno da paz
E chegar mais além
Ao centro do infinito
Diz-me como se faz
Cuidarei de ti... de mim... de nós...
Recebi um comentário muito especial neste post, não poderia de modo nenhum, deixar de o publicar também!
aroma de mulher - - - 2006-05-14
Olá medusa não me leves a mal... mas peguei no teu poema e entrelaceio num meu... vê o resultado...acho que ficou bem engraçado este poema a 4 mãos... as tuas e as minhas.
Os meus estão assinalados por um -
Vem
-vou
Dá-me a tua mão
-de mão apertadinha na tua
Vamos fazer uma viagem
-Juntos voaremos
Ao sabor do vento
-Ao doce ondular da brisa
Apanhamos aquela nuvem ali
-E de mãos dadas correremos
Não é preciso bagagem
-O que temos basta-nos
Basta o teu corpo e o meu
-Na perdição dos sentidos
Abraçados no tempo
-Nos encontramos
Vem
-Caminha a meu lado
Não tenhas medo
-Estarei eternamente aqui
Larga a tua solidão
-Vem saborear o amor
Despede-te dos receios
-Desnuda-te de pudores
Liberta-te das fraquezas
-Satisfaz o desejo
Vagueando na imensidão
-Encontro-te no amanhecer
Rumo ao desconhecido
-Olhamos o horizonte
Alheios ás incertezas
-Procuro-te
Vem
-Espero-te aqui
Aprende a voar
-Quero-te livre
Ensina-me também
-A acreditar no sonho
Encontro-me contigo a sós
-Perco-me de amor por ti
Onde espero alcançar
-desejos de alguém que deseja...
O pleno da paz
-Na eternidade do amor
E chegar mais além
-Para lá do tempo
Ao centro do infinito
-num momento chamado sempre
Diz-me como se faz
-Quero fazer-te feliz...
Cuidarei de ti... de mim... de nós...
(Ana Luar)
E outro ainda...
- - - 2006-05-17
Segurei a tua mão,
Perto do abismo, (tão perto)
Mas caíste,
Abraçaste a lei inversa à gravidade,
E voaste,
pelo dia negro,
Que nasceu…
Não sorri,
não olhei,
O meu caminho feito de pregos,
Impregnava o ar com aromas de revolta,
Que saboreei.
Quando o tempo se fizer imóvel,
Quando as luzes brilharem de saudade,
As contas estarão ajustadas,
E a tua mão definitivamente…
Vou largar…
(Lestat R7)Segurei a tua mão,
Perto do abismo, (tão perto)
Mas caíste,
Abraçaste a lei inversa à gravidade,
E voaste,
pelo dia negro,
Que nasceu…
Não sorri,
não olhei,
O meu caminho feito de pregos,
Impregnava o ar com aromas de revolta,
Que saboreei.
Quando o tempo se fizer imóvel,
Quando as luzes brilharem de saudade,
As contas estarão ajustadas,
E a tua mão definitivamente…
Vou largar…
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