Pressinto-te,
Com esses teus passos frágeis.
Na tua pele,
Remendada à mão,
Mostras-me o teu caminho,
Ora vertiginoso, outras vezes perdido,
No labirinto que entraste um certo dia.
Para ti, falo-te do mundo,
Das flores que não brotam, mas resistem,
Das lágrimas com que lavaste a solidão,
Das mazelas que escondes, ainda persistem?
Com o teu olhar levantado,
Aprecias o futuro, fascinada,
Os teus erros de menina apaixonada,
Na mulher que se ergue ressuscitada…
(Este foi-me oferecido por um amigo virtual Lestat R-7 com quem me cruzei neste mar, quando ainda dava os meus primeiros passinhos a medo... )
Medusa
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