Lembranças guardadas nas prateleiras da memória e aqui revividas em forma de ecos
09/03/2006

Forma estranha de sonhar


Que forma estranha de sonhar
Esta que me assalta a cada noite
E me arrasta como que em açoite
Ao longo das águas deste mar

Levada na corrente forte
Sou obrigada a lutar
Já sem forças pra remar
Abandono-me á sorte

A noite foi comprida
Desmaiei e nem vi
Acordei ainda aqui
Atordoada e esquecida

Voltarei mais logo
Para novo sonho ao luar
Onde tu também vais estar
Nestas ondas que me afogo

Talvez esteja demente?
Talvez por estar só!
Talvez apenas carente...
Medusa

Sem comentários: