Que forma estranha de sonhar
Esta que me assalta a cada noite
E me arrasta como que em açoite
Ao longo das águas deste mar
Levada na corrente forte
Sou obrigada a lutar
Já sem forças pra remar
Abandono-me á sorte
A noite foi comprida
Desmaiei e nem vi
Acordei ainda aqui
Atordoada e esquecida
Voltarei mais logo
Para novo sonho ao luar
Onde tu também vais estar
Nestas ondas que me afogo
Talvez esteja demente?
Talvez por estar só!
Talvez apenas carente...
Medusa
Sem comentários:
Enviar um comentário